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O deputado federal por Santa Catarina, Mauro Mariani (PMDB) participou do XXX Congresso Brasileiro de Servidores de Câmaras Municipais e X Encontro Nacional de Vereadores que aconteceu no período de 30 de junho a 04 de julho do corrente ano, no Teatro Juarez Machado em Joinville, Santa Catarina.

“Precisamos de muita paciência e sangue frio. O Brasil precisa de serenidade para atravessar essa tempestade”, disse o parlamentar referindo-se as denuncias de corrupção e o atual momento vivido no país. Mariani, disse ainda que “não vou prometer lutar por mais nada. O que tinha que dar deu.” Mas, não deixou de ressaltar a importância de o congresso avançar um pouco mais na reforma política.

Bancada sulista e o pacto federativo Na visão do parlamentar, a exemplo do nordeste que tem sua bancada e que trabalhou bem, é importante que se crie a bancada sulista. Segundo Mariani, se faz necessário acabar com o foro privilegiado. E, que hoje todos os partidos estão com problemas e, “não da para particularizar”.

“Existe um sentimento de mudança quanto à revisão do pacto federativo. O prefeito é a primeira porta do cidadão, esta no município. Por sua vez, o Estado é uma peça de ficção cientifica. Pois, cuida apenas da segurança e parte da educação e saúde, nada mais. Todo o problema bate na porta do prefeito”, afirmou Mariani dizendo que todo o projeto de revisão vai caminhar para a redistribuição da receita. Mas, salientou que é uma conta difícil de fechar.

Pois, o governo federal não quer abrir mão da receita. O estado precisa mais e o município também. E o cidadão não quer pagar mais imposto. Dentro dessa equação a conta não fecha, afirmou o parlamentar.

Carga tributária 

Ainda comentando sobre a pesada carga tributária brasileira, Mariani afirmou que o congresso chamou os três mais renomados tributaristas do país para apresentarem um projeto com a finalidade de baixar essa carga, através de uma reforma tributaria.

Segundo o parlamentar, os tributaristas foram unanimes em afirmar que não se tem como diminuir a carga tributaria se quisermos continuar com o assistencialismo. E, que o Brasil é o país onde se distribui mais benefícios ao povo. A chamada distribuição de renda e, é isso que eleva a nossa carga tributaria. Porque nada é de graça. A sugestão dos técnicos, segundo Mariani, foi de primeiro se pensar o que se quer cortar de benefícios para depois começar a se discutir reforma tributaria.

Reeleição

O parlamentar salientou que a reeleição não acabou. Foram feita minirreformas e os partidos perderam suas ideologias ficando dependentes do momento favorável. “O que acabou foi a reeleição para o executivo”, disse, afirmou que, se o distrital fosse aprovado as minorias nunca mais seriam representadas. “Seria um tiro mortal na representação das minorias e na democracia brasileira”.

Mariani comentou ainda sobre a janela que ficou aberta para os políticos mudarem de partido, quando o mesmo não se identifica mais com o partido que foi eleito. Falou da possibilidade do parlamentar buscar isso até na justiça, quando o partido foge da linha pela qual foi eleito. Ainda durante o evento foi feita prestação de contas e eleita a nova diretoria da Abrascam – Associação Brasileira de servidores de Câmaras Municipais, sendo eleito presidente o servidor Walace Tureta, do Espírito Santo, para o triênio 2015/2018. Foi redigida a carta de Joinville, na qual a entidade ressalta seu posicionamento quanto ao fortalecimento do Poder Legislativo Municipal e a capacitação dos seus servidores. Participou do evento, servidores e vereadores de todo o país. Ficando decidido, ainda, que o próximo congresso acontecerá na cidade de

Fortaleza/CE.

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